Você que acompanha futebol já está familiarizado com algumas expressões, como “barca” de demissões e “pacotão” de reforços. E por falar em “pacotão” de reforços, o Nottingham Forest, da Inglaterra, pode dizer que apresentou um “container” de reforços. Ao todo, são incríveis 29 contratações somente nesta temporada.
É verdade que a equipe perdeu muitos jogadores ao final da temporada passada, mas claramente virou um contratador em série. Assim, não poderia ficar fora do último dia da janela de transferências de inverno. Na data limite, foram três anúncios: o zagueiro Felipe, que vem do Atlético de Madrid, o meio-campista Jonjo Shelvey, que chegou do Newcastle, e o goleiro Keylor Navas, que vem do PSG.
Shelvey vem do Newcastle, onde perdeu espaço. Aos 30 anos, chega por um valor não revelado. Já Felipe, de 33 anos, vem do Atlético de Madrid por um valor estimado de € 2,3 milhões. Por fim, o goleiro Keylor Navas chega por empréstimo do PSG até o fim da temporada. O costarriquenho tem contrato com o clube parisiense até junho de 2024.
São contratações que aumentam o poder de fogo do Nottingham Forest, ao mesmo tempo que aumenta também a responsabilidade. Permanecer na Premier League é quase que uma obrigação para um clube que gasta tanto. O clube gastou € 184 milhões em contratações e, mais preocupante do que isso, o montante salarial do time aumenta. O time está bem equipado para sobreviver na Premier League e, até mais do que isso, tentar até uma vaga em competição europeia no próximo ano.
Reforços terão a missão de manter o Nottingham Forest na elite da Inglaterra
Os três reforços chegam com potencial para jogar. Keylor Navas tem tudo para entrar no time de cara, até porque Dean Henderson está machucado e quem tem ocupado a meta é Wayne Hennessey. Felipe chega para ser opção a Moussa Niakhaté, Scott McKenna, Joe Worrall, Willy Boly e Steve Cook. Já Shelvey concorre com muitos bons jogadores, inclusive Danilo, que chegou do Palmeiras e já teve ótima atuação.
O Nottingham Forest ganha musculatura para o resto da temporada e até dá para projetar além. Essa montanha de contratações de um time que não jogava a primeira divisão há décadas mostra o tamanho da força financeira da Premier League.