Terror de Renato Gaúcho no Fluminense acaba de chegar no Atlético-MG
O Atlético-MG recebeu o restante do material necessário para finalizar a instalação do gramado sintético na Arena MRV, um assunto que segue dividindo opiniões no futebol brasileiro. A entrega estava atrasada devido a uma greve dos auditores fiscais da Receita Federal, que havia impedido a liberação da carga, atrasando o retorno do time ao estádio.
A troca do gramado natural pelo piso artificial teve início logo após o encerramento do Campeonato Brasileiro do ano passado, em dezembro. Anteriormente, o clube já havia concluído a instalação do “shockpad” (camada de amortecimento) e iniciado a colocação de parte da nova grama. Enquanto isso, o Fluminense pode acompanhar de perto a mudança.
O clube é um dos que enfrentam dificuldades em campos de grama sintética. A diretoria, os atletas e, mais recentemente, o técnico Renato Gaúcho têm manifestado publicamente seu descontentamento com os pisos artificiais, que representam um verdadeiro obstáculo para o clube nos últimos anos. O retrospecto tricolor é preocupante: o aproveitamento é de apenas 19% em arenas com o sintético.
Estádio do Atlético-MG pode determinar preocupação ao Fluminense
Os exemplos são: Nilton Santos, a Ligga Arena e o Allianz Parque, principais estádios do país sem grama natural. No estádio do Botafogo, por exemplo, o Fluminense ainda não sabe o que é vencer desde que o campo adotou o piso artificial, em abril de 2023. Agora, resta observar como a mudança na Arena MRV poderá impactar futuros confrontos.
Ao ‘ge‘, o CEO do Atlético-MG, Bruno Muzzi, revelou: “Toda Arena precisa de eventos para ocupar o tempo livre. A grama sintética é essencial para a gente, para permitir esses eventos. A Arena MRV é 100% da SAF. Isso permite um melhor planejamento para eventos. A nossa prioridade é futebol, mas isso não quer dizer que não tem que fazer evento”, ressaltou.