O treinador do Sevilla, José Luís Mendilibar, ficou bastante frustrado após a perda da Supertaça Europeia para o Manchester City nos pênaltis e a provável saída de dois dos seus principais jogadores. Este cenário de incerteza dentro do clube tem sido fonte de insatisfação, principalmente devido às especulações em torno do mercado de transferências, que segundo o treinador, encerra tardiamente.
Um dos jogadores na mira de outros clubes é o goleiro Bono, que está sendo associado ao Al Hilal. O outro é o ex-jogador do Sporting, Acuña, que tem interessado ao Aston Villa. A iminência desse duplo golpe levou Mendilibar a criticar o cronograma atual do mercado de transferências.
Por que Mendilibar critica o sistema de transferências
No centro das críticas de Mendilibar está a possibilidade de perder jogadores valiosos para o Sevilla e a dificuldade de adquirir substitutos devido à estrutura tardia do mercado de transferências. Além disso, ele argumenta que essa situação ocorre até mesmo com jogadores que ainda têm contratos longos com o clube.
Mendilibar expressou seu desconforto com a situação durante a conferência de imprensa após a derrota para o Manchester City. “Há uma incerteza total até o dia 1 de setembro, não sabes o que vai acontecer: quem virá, quem vai sair. É uma chatice. Não entendo como isto está feito desta maneira [o mercado], mas é o que é,” reclamou.
O futuro de Bono e Acuña
Sobre a especulada transferência de Bono e Acuña, Mendilibar disse: “O normal é eles saírem. Esses clubes falam com os jogadores antes de falar com os clubes, chegam a acordo com os jogadores e depois oferecem uma miséria aos clubes. Eles enganam o jogador. E torna-se muito difícil.” Ele continuou:
“O Bono não se despediu, mas creio que vai sair. Tem as portas abertas na Arábia Saudita. Se não podemos melhorar o plantel, deixem-no como está, pelo menos.” No final, ele deixou sua insatisfação clara: “As competições começam no início de agosto e o mercado está aberto até 1 de setembro. Não tem pés nem cabeça.”