Ainda em 2013, a situação da Portuguesa se mostrava extremamente complicada, deixando os torcedores decepcionados ao final da temporada. O clube foi derrotado nos tribunais e, em decisão feita em primeira instância, foi condenada e punida com a perda de quatro pontos, ainda contando com multa de R$ 1 mil, devido à escalação irregular do meia Héverton, na última rodada do Brasileirão.
De maneira impressionante e decepcionante, a Portuguesa caiu da 12ª para a 17ª posição e foi rebaixada para a Segunda Divisão, acumulando 44 pontos. O Fluminense, na época, acumulava 46 pontos e deixou o Z-4, dando continuidade ao seu trabalho na Série A. Naquele momento, os dirigentes garantiram que um recurso seria feito no Pleno do STJD.
“Se fosse o contrário, o resultado não seria esse. Tanto é que em 2010 não tiraram o título do Fluminense porque era imoral. E a Portuguesa cair não é imoral, o problema é esse. Nós vamos entrar com o recurso no Pleno, vamos ver como fica, e depois vamos tomar as medidas que pudermos. Vamos lutar até onde der. Podemos ir à Fifa, ir à Justiça comum. A Portuguesa não vai cair por uma votação desse tipo. A gente aceita, mas não concorda”, revelou Manuel da Lupa, presidente da época.
Brasileirão termina de maneira dramática
Na época, um detalhe chamava a atenção. Mesmo que o escritório do STJD fosse no 15º andar de um prédio comercial no Centro do Rio de Janeiro, ainda era nítido os gritos dos torcedores, tanto do Fluminense quanto da Portuguesa, que tomaram o local em busca de um resultado satisfatório. Naquela oportunidade, o Flamengo também foi julgado por escalação irregular.
“A gente acata a decisão, mas vai rediscutir. Se for mantido, vamos até o final. Não é melhor manter o resultado do campo? Não é um absurdo mudar o resultado que nós lutamos tanto para conseguir, e o Fluminense, que é um grande clube, não teve capacidade? E agora tem que inverter? É um absurdo. Depois falamos que é tapetão, e o pessoal fica zangado”, continuou o presidente.