Há cerca de 18 anos, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) impugnava dois jogos do Botafogo no Campeonato Brasileiro em decorrência da Máfia do Apito, orquestrada por Edilson Pereira de Carvalho.
O árbitro que era do quadro da Fifa, inclusive, foi o principal responsável por fraudar várias partidas do Campeonato Brasileiro. Estima-se que os donos do apito recebiam R$ 10 mil a cada duelo que influenciavam no resultado.
Ao total, 11 partidas foram manipuladas e tiveram que ser novamente jogadas. O Botafogo, por exemplo, esteve envolvido em dois jogos. Um diante do Vasco e outro diante do Cruzeiro.
O primeiro, no clássico diante do Cruz-Maltino, o Fogão havia vencido por 1 a 0. Após jogarem novamente, o Vasco foi quem venceu pelo placar mínimo do futebol. Já diante da Raposa, o Botafogo teve a derrota por 4 a 1 anulada e empatou por 2 a 2 na partida.
Dessa forma, é possível ver que o time carioca acabou sendo prejudicado na questão de pontos pela situação. A equipe tinha feito três pontos diante deste adversário. Depois isso, conseguiu apenas um.
Apesar disso, a situação pouco influenciou na classificação final. O Botafogo terminaria a competição em nono lugar, com 59 pontos e garantiu a classificação para a Copa Sul-Americana da temporada seguinte.
O certo é que a Máfia do Apito, como ficou conhecido os incidentes do Campeonato Brasileiro de 2005, foi o maior baque no futebol nacional até aqui, algo que sempre vai ficar marcado na memória dos torcedores brasileiros.