Técnico do Palmeiras, Abel Ferreira foi julgado e absolvido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), após supostas ofensas do treinador à arbitragem em jogo do Palmeiras diante do Cuiabá, na rodada de abertura do Brasileirão 2023. A defesa do português foi elaborada pelo jurídico do Verdão e acatada pelo órgão.
A denúncia ao técnico alviverde foi baseada no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que aborda “assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código”.
O dispositivo prevê, em caso de condenação, punição que varia entre 1 a 6 jogos de suspensão ou de 15 a 180 dias de afastamento.
A partida em questão foi apitada pelo árbitro Paulo Cesar Zanovelli da Silva, o qual relatou em súmula que a aplicação do cartão vermelho ao treinador foi motivada pelas ofensas que ele teria proferido a um membro da equipe de arbitragem.
“Após ser informado pelo arbitro assistente 01, expulsei diretamente por: sair da sua área técnica ir em direção ao arbitro assistente 01 gesticulando e proferindo aos gritos as seguintes palavras “que arbitragem de merda”, relatou Paulo à CBF.
Posição de Abel Ferreira
Após tomar conhecimento da justificativa da arbitragem sobre a sua expulsão, Abel Ferreira questionou os jornalistas presentes, ainda na coletiva de imprensa, se os profissionais concordavam com o relato.
Embora tenha sido absolvido pelo STJD da expulsão na rodada de estreia do Brasileirão, o português desfalcará o Palmeiras no clássico diante do Santos, no próximo sábado, pela 7ª rodada do certame. Uma vez que o treinador recebeu o terceiro cartão amarelo no empate em 1 a1 ante o Red Bull Bragantino, e cumprirá suspensão automática.
Abel Ferreira comandará o Palmeiras nesta quarta-feira (17), às 19h (de Brasília), no duelo do Verdão diante do Fortaleza, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.