STF já determinou volta de Ednaldo Rodrigues à presidência da CBF

Logo no início de 2024, o futebol brasileiro viveu um reviravolta jurídica. Ednaldo Rodrigues, então fora da presidência da CBF por ordem do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, teve seu retorno determinado por Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal. A liminar foi baseada em pareceres da AGU e da PGR, que defendiam o restabelecimento imediato do dirigente.

Na época, a medida do ministro Gilmar foi vista como uma tentativa de estabilizar a gestão da confederação. Porém, meses depois, o cenário volta a ruir. A Justiça do Rio de Janeiro decidiu, mais uma vez, afastar Ednaldo do cargo, agora por uma acusação ainda mais grave: a possível falsificação de assinatura.

A suposta fraude envolveria o nome do Coronel Nunes, um dos vice-presidentes da CBF, e está relacionada a um documento que foi homologado em fevereiro deste ano. Esse mesmo documento serviu para encerrar judicialmente a disputa em torno da eleição de Ednaldo. Se for comprovada a falsificação, a legitimidade do pleito cai por terra.

CBF muda foco após anúncio de Ancelotti

A decisão mais recente partiu da 19ª Câmara Cível do TJ-RJ, sob responsabilidade do desembargador Gabriel De Oliveira Zefiro. O pedido de afastamento foi feito por Fernando Sarney, que não só assumiu protagonismo no processo como foi nomeado interventor da entidade. O assunto segue chamando a atenção dos torcedores e gera preocupação à CBF.

Agora, Sarney deverá organizar eleições emergenciais para definir um novo comando na CBF. A determinação é que o processo eleitoral ocorra “o mais rápido possível”, ampliando a instabilidade política que há anos atinge o topo do futebol brasileiro. O foco da contratação de Carlo Ancelotti acaba mudando na Seleção.