Ao final da temporada de 2022, o futebol brasileiro se despediu de um dos maiores jogadores de toda a história: Edson Arantes do Nascimento, Pelé. Agora, resta à família encaminhar o inventário de seus negócios e a partilha de seus bens, algo que pode surpreender, considerando que não se sabe ao certo o tamanho da fortuna deixada pelo atleta que vestia a camisa do Santos.
Nomes mais próximos de Pelé sempre defenderam que ele só começou a embolsar uma boa quantia, após deixar os gramados, em 1977. Naquele momento, passou a viver de sua imagem, utilizando a parte comercial. A grande dúvida dos torcedores é em relação ao valor que o jogador ganharia se estivesse atuando nos dias atuais, onde as equipes pagam imensuráveis fortunas.
De acordo com um levantamento feito pela Forbes, se os vencimentos de Pelé fossem levados aos dias atuais, indo além, com patrocínios e direto de imagens, o jogador seria facilmente o mais bem pago do mundo, algo difícil de acreditar, quando comparado à outros nomes do esporte. O ídolo da Seleção receberia cerca de US$ 223 milhões anuais, por volta de R$ 1,2 bilhão por temporada.
Pelé defendeu apenas dois clubes na carreira
Consequentemente, Pelé deixaria para trás grandes nomes do esporte mundial, como Kylian Mbappé (US$ 128 milhões, cerca de R$ 676 milhões), jogador mais bem pago da atualidade, e ainda LeBron James, nome inquestionável do Los Angeles Lakers, da NBA (US$ 121,2, cerca de R$ 640,7 milhões). Os valores são impressionantes e surpreendem os torcedores.
Toda a carreira de Pelé durou 21 anos, caminhando de 1956 a 1977. Vale ressaltar que o jogador atuou em apenas dois times na carreira: o Santos, no Brasil, e o New York Cosmos, nos Estados Unidos. Além disso, ainda marcou história com a camisa da Seleção Brasileira, jogando as Copa dos Mundo de 1958, 1962, 1966 e 1970. Ainda poderia ter atuado na de 1974, mas não quis.