A Justiça de São Paulo não atendeu ao pedido do meia Gustavo Scarpa para penhorar bens do atacante Willian Bigode e sócios de sua empresa. A decisão foi decretada na última sexta-feira (11).
Anteriormente, o meia já havia solicitado o bloqueio de 30% do salário do ex-companheiro. A Justiça também negou o pedido.
Gustavo Scarpa x Willian Bigode
A intenção de Scarpa era bloquear os bens para tentar reaver, pelo menos alguma parte, do dinheiro investido por ele em criptomoedas, com a intermediação da empresa de Bigode — WLJC Consultoria e Gestão Empresarial. O meia investiu R$ 6,3 milhões no negócio.
Segundo o juiz Danilo Fadel de Castro, da 10ª Vara Cível de São Paulo e responsável pelo caso, não há provas ou argumentos que sustentem o pedido de Scarpa. O magistrado ainda disse que o contexto segue o mesmo da decisão de não bloquear 30% do salário do atacante.
O advogado de Willian Bigode,Bruno Santana, comentou sobre a decisão do juiz. “Inexiste qualquer surpresa, na medida que o Magistrado, acertadamente, manteve a coerência do que já havia decidido em momento processual anterior”, afirmou.
Bruno ainda ressaltou que os movimentos feitos pela defesa de Scarpa têm o objetivo de atrapalhar o andamento do processo.
“A impressão que fica é que algumas movimentações processuais são semeadas sem qualquer fundamento jurídico a amparar um propósito processual. O objetivo que se percebe é o nítido interesse em causar um desgaste através da veiculação das matérias na mídia”, concluiu.
O caso segue correndo na Justiça. O lateral-direito Mayke também move uma ação contra Willian e seus sócios por ter investido dinheiro nas criptomoedas.