O pesadelo de Gustavo Scarpa, Mayke, Willian Bigode e companhia por conta do golpe financeiro do qual foram vítimas parece não ter fim. O meio-campista Gustavo Scarpa, do Nottingham Forest, da Inglaterra, teve uma vitória judicial nesta terça-feira (28) no caso do golpe de criptomoedas do qual foi vítima no ano passado. Mas a alegria durou pouco. Entenda!
Em decisão proferida pelo juiz Danilo Fadel de Castro, da 10ª Vara Cível de São Paulo, foi ordenado o bloqueio de bens da Xland, empresa que é acusada pelo ex-jogador do Palmeiras no processo. Com isso, a Justiça pediu à Sekuro Private Box S/A, companhia que está em posse de bens da Xland, o arresto de um malote de 20,8 kg contendo pedras preciosas.
Essa mala contém grande quantia de alexandritas, pedras que, de acordo com a Xland, valeriam pouco mais de R$ 2,1 bilhões. Esse valor, inclusive, foi apresentado a Scarpa quando ele assinou contrato com a investidora.
No entanto, nota fiscal anexa ao processo, no entanto, mostra que a companhia pagou apenas R$ 6 mil pelos minérios. As alexandritas foram compradas da empresa R. Andrade Gemas Preciosas Ltda., sediada em Campo Formoso. Na ação, também está anexado o certificado de origem das pedras.
Ao todo, Gustavo Scarpa busca o ressarcimento de R$ 5.360.000,00, depois de ter conseguido bloquear “apenas” R$ 674,89 nas contas bancárias da Xland.
Scarpa não foi a única vítima do gople financeiro
Além do meio-campista, o lateral-direito Mayke, atualmente no Palmeiras, foi outra vítima do golpe, perdendo mais de R$ 4 milhões. Ele também tenta recuperar o dinheiro através da Justiça.
Já o atacante Willian “Bigode”, que apresentou a Xland a Scarpa e Mayke através da WLJC, sua consultoria de investimentos, alega ter perdido R$ 17,5 milhões e entrou com ação contra a empresa acusada de golpe no esquema de criptomoedas.