Parece que a diretoria do São Paulo esquece no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil (principais competições nacionais) o limite é de até cinco jogadores estrangeiros relacionados por partida. E caso se concretize a negociação do Tricolor Paulista com o volante equatoriano Jhegson Méndez e do zagueiro Alan Franco, serão oito atletas não brasileiros no elenco da equipe. Ou seja, a cada partida pelo menos três desses jogadores estrangeiros não poderiam ser relacionados para cada partida.
Para as duas competições nacionais, a proibição está no artigo 42 do Regulamento Geral de Competições da CBF:
Art. 42 – Os Clubes poderão relacionar nas súmulas de cada partida até 5 (cinco) atletas estrangeiros, excepcionados os registrados como refugiados que, para efeitos das competições coordenadas pela CBF, equiparam-se aos atletas nacionais, sem nenhuma restrição de direitos.
Somente na Sul-Americana o São Paulo poderia ter todos os seus atletas estrangeiros relacionados ao mesmo tempo pelo técnico Rogerio Ceni
No regulamento da Federação Paulista tal regra também está citada. A única competição que o São Paulo poderia ter todos é a Sul-Americana, que não tem tal restrição. Mesmo sem a contratação dos dois atletas, o São Paulo já viverá o problema com o que já tem no elenco. Até o momento são seis estrangeiros: Arboleda, Ferraresi, Gabriel Neves, Calleri, Galoppo e Orejuela.
O São Paulo tem o desejo de que Arboleda seja naturalizado. Por já residir e trabalhar no Brasil há mais de quatro anos, ele poderia dar entrada no processo. Com isso, teria a nacionalidade equatoriana e brasileira.
O elenco já tem Moreira com dupla-nacionalidade. O lateral-direito é português e brasileiro. Ele já foi convocado pela seleção sub-18 de Portugal e também da sub-20 do Brasil, a qual não atuou devido a lesão.
Na temporada que se encerrou o São Paulo já havia sofrido com o excesso de estrangeiros e precisou cortar jogadores da lista de relacionados.