A queda do Santos para a Série B do campeonato brasileiro impactou o clube em todos os aspectos. Um dos mais afetados será a parte financeira, já que o Peixe não vai receber dinheiro de premiação da CBF.
Com isso, o presidente que assumir o alvinegro praiano a partir de 1º de janeiro terá um grande trabalho para colocar as finanças em dia em meio à crise no clube.
Santos com problemas financeiros
Nenhuma das quatro equipes rebaixadas para a Série B recebem dinheiro de premiação da CBF. Além disso, o Santos só disputará duas competições em 2024 (Série B e Paulistão), o que impactará ainda mais as receitas do clube.
Por conta do novo regulamento da CBF, a classificação para a Copa do Brasil de 2024 será realizada por meio dos campeonatos estaduais e o Peixe não terminou o Paulistão entre os classificados. Foi uma maneira que a entidade encontrou para valorizar as competições regionais.
Diante desse cenário, o Santos terá que reorganizar seu planejamento financeiro e ainda ter receitas para montar um time competitivo a fim de retornar à elite do futebol brasileiro. Atualmente, o clube possui um déficit na casa dos R$ 800 milhões.
O novo presidente do clube, que será escolhido neste sábado (9), terá que rever o orçamento para a próxima temporada. Isso porque, antes do rebaixamento, foi aprovado que a receita total seria de pouco mais de R$ 394 milhões, um valor bem acima para a realidade da Série B.
Por fim, a folha salarial do elenco é um ponto de preocupação. A fim de reforçar o time para evitar o rebaixamento, a folha subiu e teve um aumento de quase 11% no terceiro semestre, em comparação ao semestre anterior, tornando-se uma das maiores do país.