Santa Cruz recebe a pior notícia possível depois de ficar sem calendário no futebol
O Santa Cruz vive fase caótica em sua história, e recebeu mais uma decepcionante notícia nos bastidores, após reunião do Conselho Deliberativo, nesta segunda-feira (28). De maneira surpreendente, as contas relacionadas a temporada de 2022 foram reprovadas. A votação chegou de maneira unânime e o mais impressionante, foi que as contas de 2023 nem entraram em discussão.
O presidente Antônio Luiz Neto precisou acompanhar as conversas do lado de fora do auditório, e entende que segue em corda bamba no cargo. O conselho fiscal do Santa Cruz e a comissão de finanças concordaram com a decisão sobre reprovação das contas, contando com uma opinião que também foi defendida por Marino Abreu, que segue a frente do CD.
Em reunião realizada junto ao órgão colegiado, a votação gerou certo clima de desconforto, já que nenhum dos presentes no local, aprovaram o balanço divulgado pela administração do Santa Cruz. De acordo com informações divulgadas pelo ‘Futebol Interior’, apenas três conselheiros se abstiveram na votação. Com a reprovação, o clube certamente sofrerá uma mudança nos próximos dias.
Documento do Santa Cruz cita ilegibilidade por 10 anos
Mesmo fora do período estipulado para a realização das eleições, o comando pode ganhar um novo nome. De acordo com o próprio artigo do estatuto do Mais Querido, o presidente do clube além de deixar a equipe, ainda teria que ficar em uma lista, inelegível por aproximadamente 10 anos. A notícia impressiona e certamente preocupa os torcedores.
“Afastar preventivamente os dirigentes e demais membros dos Poderes, com a aprovação de, no mínimo, 1/3 dos Conselheiros com direito a voto, assegurado processo regular e a ampla defesa, nos casos de inelegibilidade, posterior à sua eleição, de gestão fraudulenta, irregular e/ou temerária conforme previsto na legislação federal, com destaque a legislação eleitoral e desportiva; de prática de atos ilícitos e/ ou contrário ao estatuto social; e em especial nos casos de: ter as contas reprovadas pelo Conselho Deliberativo”, assegura o documento.