Santa Cruz não quer saber e entra na Justiça para mandar presidente embora

O Santa Cruz vive a pior fase de sua história. Após ser eliminado da Série D, a cobra coral ficará sem calendário nacional em 2024. Enquanto aguarda o início do Campeonato Pernambucano do ano que vem, o Tricolor do Arruda se movimenta nos bastidores políticos.

Na terça-feira (1), os advogados associados ao procedimento de recuperação judicial da Cobra Coral entraram com uma petição buscando a prorrogação da supervisão judicial encabeçada por Ricardo de Paula. O prazo original de 60 dias para essa supervisão estava programado para se encerrar em 2 de agosto.

Além disso, os advogados também pleitearam a remoção do presidente do Conselho Deliberativo, Marino Abreu. Segundo documento, a equipe jurídica da Cobra Coral reitera a importância da prorrogação para assegurar a harmonia interna durante a execução do plano de quitação com os credores.

Além disso, eles fazem alegações de irregularidades por parte do líder do Conselho, visando a ampliar seu respaldo político para posteriormente buscar sua remoção. Essa remoção foi aprovada em junho, por um período inicial de dois meses, e agora busca se tornar permanente.

Após ser enviado para a 18ª Vara Cível da Comarca do Recife, o expediente será avaliado pelo magistrado encarregado da reestruturação financeira do clube, Arnóbio Amorim.

Vale lembrar que a situação de confusão política do clube está relacionado à vontade do presidente do clube, Antônio Luís Neto, vender a SAF do time tricolor. Segundo Antônio, ele já possui conversas adiantadas com dois investidores.