Juventude e Botafogo se enfrentaram no Alfredo Jaconi, neste domingo (21), em Caxias do Sul, em partida válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, e empataram em 2 a 2. O duelo foi movimentado e marcado por polêmicas, em especial em um lance no final do primeiro tempo. O zagueiro do Botafogo Víctor Cuesta foi derrubado na área por Paulo Miranda e não foi marcado o pênalti, e sim um impedimento de Adryelson, gerando revolta nos jogadores do Botafogo.
Segundo Sandro Meira Ricci, ex-árbitro FIFA e atual comentarista de arbitragem da Central do Apito, o Botafogo foi prejudicado e o pênalti deveria ter sido assinalado: “No início da jogada, o Adryelson está adiantado, mas não interfere no Paulo Miranda, que dá uma gravata no Cuesta. A bola passa e tem o pênalti, antes de qualquer participação do Adryelson – disse o comentarista, dando razão às reclamações dos jogadores.
Naquela altura da partida, o Juventude ganhava por 1 a 0. No intervalo, o técnico português Luís Castro mexeu na equipe carioca e igualou o placar aos 16 minutos do segundo tempo. Mas cinco minutos depois, tomou outro gol dos gaúchos e novamente se encontrava em desvantagem. Minutos mais tarde, Gabriel Pires, novo reforço do Fogão, empatou a partida, fechando o placar do duelo.
Situação das equipes
O Botafogo se encontra na 14ª posição na tabela do Campeonato Brasileiro, com 27 pontos somados. Na próxima rodada, o Fogão tem um clássico em casa pela frente, e encara o Flamengo no Nilton Santos, no próximo domingo, às 18h.
Já o Juventude se mantém em uma situação crítica, já que é o lanterna da competição com apenas 17 pontos, sete a menos que o Cuiabá, primeiro time fora da zona de rebaixamento. Em seu próximo duelo, a equipe encara o Internacional no Beira-Rio, na segunda-feira, 29, às 20h.