O meia-atacante Luan, do Corinthians, ainda não se manifestou após as agressões sofridas na madrugada da última terça-feira (4) em um Motel na Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. Neste momento, o cenário é de indefinição diante do seu futuro no clube. Uma decisão deve acontecer nesta quarta.
O jogador de 30 anos não atua desde novembro do ano passado, quando estava emprestado ao Santos. O seu contrato é válido até o final deste ano e, neste momento, já pode assinar um pré-acordo com qualquer outra equipe. Apesar do pouco tempo de vínculo, o presidente Duilio Monteiro Alves alegou que o clube não tem dinheiro para uma rescisão.
A situação neste momento é que o Corinthians segue no aguardo de propostas para negocia-lo. A falta de interessados, no entanto, prejudica uma transferência. Vale lembrar que o meia-atacante recebe cifras na casa dos R$ 800 mil, um dos salários mais altos do elenco Alvinegro.
“E outra: se aparece algum clube querendo levá-lo, pagaria uma parte, como foi com o Santos. A gente trabalha fazendo conta bem detalhada, na ponta do lápis. O Santos ficou com ele três meses e pagou R$ 100 mil dos R$ 800 mil de salário dele, pelo menos economizamos R$ 300 mil. A outra forma seria sentar, agradecer ele e rescindir o contrato, mas hoje o Corinthians não tem dinheiro para fazer isso“, disse o mandatário em entrevista ao “SporTV”.
Luan chegou ao Timão em 2020 por uma verba de R$ 28,9 milhões. Ao total, são 80 partidas, 11 gols e cinco assistências pelo time de Itaquera.