Saída de Dorival Júnior vira motivo de briga entre São Paulo e CBF
Entre os destaques da temporada de 2023 está o técnico Dorival Júnior, responsável por comandar a equipe do São Paulo rumo ao primeiro título da Copa do Brasil. O treinador conquistou uma importante campanha e logo foi acionado para assumir a Seleção Brasileira, que contou com uma resposta negativa de Carlo Ancelotti, e um desempenho inferior de Fernando Diniz.
Para o São Paulo, a convocação se tornou um desfalque de peso, algo que ainda se desdobra em negociações. A CBF segue em contato com o São Paulo na tentativa de resolver pendências, sobre as divergências sobre os valores a serem pagos pela entidade como indenização pela saída de Dorival Júnior do clube, algo normalmente feito no esporte.
Para se desfazer do treinador, o São Paulo exige ao menos R$ 8,5 milhões, sendo os R$ 4,5 milhões previstos em contrato com o profissional, o valor de R$ 1 milhão ligados à multa paga pelo clube para buscar Thiago Carpini no Juventude, além de R$ 3 milhões que chegariam pela indenização pelos danos relacionados ao clube, contando com a quebra de um importante trabalho.
CBF discorda de valores exigidos pelo São Paulo
Vale ressaltar que a CBF topou pagar R$ 5,5 milhões, no entanto, não concorda com o restante exigido pelo São Paulo. As partes buscam um acordo amigável. Nesta segunda-feira (29), o presidente Julio Casares comentou sobre Muricy Ramalho ter recusado o convite da CBF para se tornar o coordenador técnico da equipe, seguindo no trabalho realizado no Morumbis.
“Todas as pessoas que foram convidadas pela CBF, e não foi só o Muricy, ficaram no São Paulo. Para o Dorival era um sonho, ele foi, não tem problema. Mas isso mostra que o São Paulo está muito competente na política de estrutura do futebol, viramos exemplo. Até brinco que não precisavam demorar tanto atrás do Ancelotti. Podiam ter batido na porta do Morumbis. Mas eles ficaram”, disse o dirigente.