O Santos Futebol Clube, famoso time brasileiro, eliminado da Copa do Brasil e rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro, prevê um ano de dificuldades financeiras. Diante deste cenário, como o clube se prepara para adequar-se à nova realidade e minimizar a queda significativa das receitas em 2024?
Nesta semana, em entrevista coletiva na Vila Belmiro, estádio do Santos, o presidente Marcelo Teixeira apresentou as estratégias que estão sendo trabalhadas nos bastidores para o clube enfrentar o difícil cenário financeiro.
Segundo Marcelo Teixeira, o déficit total de 2023, deixado pela gestão anterior de Andres Rueda, é de R$ 73,6 milhões, sendo que R$ 10,9 milhões são relativos apenas aos primeiros dez dias de 2024. Diante de tal desafio, a estratégia do Santos baseia-se em duas principais produções: negociar ativos do clube e reduzir a folha de pagamento.
Negociações de jogadores: R$ 139,5 milhões
O presidente informou que até o momento, o Santos negociou oito jogadores do elenco. O valor total das negociações, incluindo possíveis bônus, pode alcançar a casa dos R$ 139,5 milhões. Com as transferências, o clube economizará R$ 3,1 milhões por mês em salários.
Teixeira prevê diminuir para metade os gastos atuais com a folha salarial, que hoje é de R$ 16 milhões por mês. Para alcançar o objetivo, o elenco foi dividido em dois grupos. O primeiro é composto pelos atletas que serão mantidos em 2024. Já o segundo traz os nomes que devem ser negociados.
Patrocínios – R$ 54,4 milhões
Outro plano do Santos para 2024 é manter o patamar de arrecadação com patrocínios, cuja previsão orçamentária de receita é de aproximadamente R$ 54,4 milhões ao longo da temporada. Para isso, buscará novos parceiros no mercado.
Com essas ações, o Santos Futebol Clube espera se reestruturar financeiramente e superar as dificuldades do ano de 2024. O desafio é grande, mas o peixe mostra-se preparado para nadar contra a maré.