Adson Batista, presidente do Atlético Goianiense, time rubro-negro de Goiás, surpreendeu ao afirmar que o técnico Cuca, condenado na Suíça por relações sexuais com uma menor e que pediu demissão do Corinthians, tem as portas abertas no clube goiano.
Além disso, o dirigente ainda defendeu o atacante Pedrinho, que teve seu contrato rescindido com o São Paulo após ser acusado de agressão ex-namorada. “A execração do país é pior que talvez o cara ser preso. Essa é uma posição minha, que acredito em uma segunda chance”, afirmou.
“Ele (Cuca) é um dos maiores treinadores do Brasil. Por que hoje a lacração tem em qualquer coisa, você tem que matar o cara e o cara morrer de fome, porque ele não merece trabalhar. Se eu sair ali, bater meu carro e matar uma pessoa sem a mínima vontade de fazer isso, eu vou ser condenado. O ser humano merece sim, sempre ter uma segunda chance”, disse Adson.
“Hoje temos aí homens de coque no cabelo, muito feminino, e o pai de família e provedor da família fica em segundo plano e eu penso diferente”, completou. Adson disse também ser contra o racismo e declarou: “tem branco que não vale nada e tem preto que não vale nada. Todos nós somos iguais e precisamos ver o caráter das pessoas”.
Adson Batista já havia causado polêmica na apresentação do novo treinador do Dragão, Alberto Valentim. Durante a coletiva, o cartola disparou: “Quem tiver mulher e estiver inseguro, não passe perto aqui do CT. Já falei pra minha não aparecer por aqui”. O presidente do Atlético-GO “brincou” com suspeita sobre um suposto escândalo sexual envolvendo Valentim, em sua passagem pelo Cuiabá.