Hoje em dia, o esquadrão brasileiro pentacampeão da Copa do Mundo de 2022 é venerado e visto como heroicos. A jornada até a conquista em cima da Alemanha foi complicada e cheia de obstáculos, mas os jogadores os superaram e se consagraram na história.
Um dos maiores destaques dessa edição da Copa, Ronaldo Fenômeno correu risco de não ir para a competição. O jogador acabou a Copa como o artilheiro, com oito gols, e o prêmio de Bola de Prata. Entretanto, a lesão sofrida no tendão patelar do joelho direito em 2000 ameaçou sua participação nela.
“Me condenarem a parar de jogar, a parar de fazer aquilo que eu mais gostava, era pior do que morrer”, disse o Fenômeno em entrevista ao “PodCopa”, da ESPN.
Em 12 de abril de 2000, quando jogava pela Inter de Milão, Ronaldo disputaria a ida da final da Copa Itália contra a Lazio. Ele entrou aos 13 minutos do segundo tempo, mas jogou até os 19, quando uma tentativa de drible acabou em uma das lesões mais sérias de sua carreira. Ronaldo saiu chorando de campo.
“Ele rompeu a estrutura mais sensível e grave que existe, o tendão que possibilidade correr, chutar, arrancar”, disse o doutor Guillén, médico da Inter na época. “Os milagres não existem. Ronaldo precisa de pelo menos oito meses de recuperação e, ainda assim, não posso dizer que voltará a jogar futebol”, completou o também doutor Gérard Saillant.
Ainda assim, Ronaldo conseguiu se recuperar e trazer o pentacampeonato para o Brasil.
Cabelo do Cascão teve a ver com lesão
No podcast, Ronaldo revelou que o seu icônico corte de cabelo referente ao Cascão, personagem da Turma da Mônica, foi uma forma de chamar atenção do público para isso e que as perguntas sobre a lesão parassem.