No ano passado, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho fechou uma parceria com a fornecedora canadense Dryworld para a Copa do Mundo no Catar. O “bruxo” assinou uma coleção especial de camisas para a empresa. No entanto, a fornecedora já patrocinou seu antigo clube, o Atlético-MG, em um episódio que acabou acabando de maneira negativa.
A Dryworld e o Atlético se uniram no início do ano de 2016. Inicialmente, o acordo era previsto como o maior contrato da história do clube: cinco anos, em um valor de quase 60 milhões. Entretanto, um ano depois do anúncio, o Galo rompeu seu vínculo com a empresa canadense, alegando falta de materiais esportivos e atrasos nos repasses das verbas ao clube.
Na época, o atacante Luan, que havia assinado um contrato vitalício com a fornecedora, desabafou: “Vamos ser sinceros, já chega de esconder. Comigo não fizeram nada do que prometeram. Fiquei até triste, porque os caras foram almoçar na minha casa. Prometendo coisas e coisas. Falei que queria ajudar de alguma forma. Até hoje, os caras sumiram e nunca mais falaram comigo”, disse o ex-jogador do Galo.
Presidente do time mineiro na época, Daniel Nepomuceno também disparou críticas à marca. “É caso de justiça. Um contrato de cinco anos, de quase 60 milhões. Desde o primeiro momento os próprios executivos da Dryworld, que tiveram essa relação profissional apesar das falhas, sabem muito bem que, assim como o Atlético tem que honrar todos os compromissos que foram assinados, uma empresa dessa também tem que reconhecer o prejuízo que foi dado ao clube”, afirmou.