O ex-jogador Romário continua ligado ao futebol mesmo depois de pendurar as chuteiras. O “Baixinho” será presidente do América-RJ nos próximos três anos.
Com uma enorme dívida, o ex-atacante planeja reformular a gestão de um dos clubes mais tradicionais do futebol carioca.
Romário no América-RJ
Durante entrevista para a emissora de TV CNN, Romário falou sobre a situação financeira do América-RJ e a possibilidade de transformar o clube em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O clube possui uma alta dívida e salários atrasados.
“Eu vejo a SAF como a grande saída do futebol brasileiro. Principalmente para aqueles que têm dívidas e não têm condições de pagar. Pensamos em SAF no América-RJ e tudo é possível. A primeira conversa de SAF que eu vou ter é com o Botafogo. Na minha opinião foi uma SAF muito bem feita”, declarou.
O ex-jogador já estabeleceu um plano para sua gestão e quais serão suas prioridades no clube. Atualmente, o América-RJ disputa a 3ª divisão do campeonato carioca e está sem divisão nacional.
“Hoje temos três prioridades: 2025 já estar na primeira divisão do campeonato carioca. E no segundo semestre participar da Copa Rio e estar entre os primeiros para escolhermos se queremos participar da Copa do Brasil ou Brasileirão série D. Temos um terreno na Tijuca e gostaríamos de ver a viabilidade de uma nova sede do América-RJ. Em terceiro, dívidas: vamos colocar na primeira semana uma auditoria para levantar os números do América para renegociar e pagar”, afirmou.
Por fim, Romário falou sobre sua relação emocional com o América-RJ. Ele contou que seu pai, Edevair Faria, levava o Baixinho para assistir aos jogos da equipe quando era criança.
“A palavra é desafio. Há uma expectativa para recolocar o América em seu devido lugar. As primeiras 10, 20 vezes que eu fui ver futebol profissional, foi ver o América com o meu pai”, concluiu.