Robinho está de volta a Santos. O ex-jogador protocolou a sua defesa contra a sua condenação por estupro e acredita que o processo deve acontecer de uma forma lenta. A informação é do “UOL Esporte”.
José Eduardo Alckmin, que será o seu principal representante, pediu para revisar todos os documentos no processo e vai tentar fazer com que a sua pena, definida na Justiça Italiana, não seja executada no Brasil.
O argumento deve ser o de que Robinho não tinha direito amplo à defesa e que as provas da sua acusação foram obtidas de maneira ilegal. Uma delas seria escutas em seu telefone.
Na última semana, o ex-jogador participou de partidas de futevôlei e de futebol com ex-atletas do Santos depois de ‘sumir’ quando soube que o Ministério Público Federal acatou o pedido da Justiça Italiana.
Foram quase 20 dias de procura por parte das autoridades e o ex-atleta só foi encontrado na semana passada. Foram repassados quatro endereços e nenhum dava sinal de que Robinho esteve ali.
“A ministra Maria Thereza de Assis Moura determinou, novamente, a citação de Robinho, agora no endereço em que ele, segundo sua defesa, se encontra. Não se trata, portanto, de convocação do jogador, no sentido comum da palavra, mas no sentido de ter a oportunidade de se manifestar sobre o pedido apresentado pelo governo italiano“, escreveu o STJ, em nota.
Confira o que diz a defesa de Robinho
“A decisão da Ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça, atendeu petição do advogado José Eduardo Alckmin, que representa Robinho. Os advogados do atleta tomaram a iniciativa de informar seu endereço correto, para que ele seja citado e possa apresentar sua defesa. A citação é uma fase necessária e natural do processo“
Relembre o caso
O ex-jogador, junto de seu amigo Ricardo Falco foram condenados a nove anos de prisão em primeira instância na Itália, após serem acusados de cometer estupro coletivo contra uma mulher de origem albanesa numa boate em Milão, em 2013.
Após a condenação, Robinho retornou para o Brasil, onde está desde então. Vale lembrar que o país não extradita cidadãos natos. Dessa forma, a Itália pediu a execução da pena em solo brasileiro.