A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu na última terça-feira (4), Fernando Diniz como técnico interino da Seleção Brasileira até a chegada de Carlo Ancelotti. O treinador assinou um contrato válido por um ano e vai continuar a frente do Fluminense.
Mas porque Diniz? Segundo informações do jornalista Rodrigo Mattos, do “UOL Esporte”, a decisão foi totalmente do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, que não consultou Ancelotti na escolha do nome. A primeira reunião aconteceu na última quinta-feira e o acerto na segunda. Agora, resta falar com o italiano sobre o planejamento.
“Fiz uma escolha à altura do que merece o torcedor brasileiro, considerando o cenário atual. Agradeço ao presidente Mário Bittencourt pelo entendimento diante da importância de uma resposta de qualidade da CBF ao torcedor. Acompanho a carreira de Fernando Diniz desde o início e considero que ele é parte de uma nova e promissora geração de treinadores que está crescendo no Brasil. Admiro sua maneira de enxergar o futebol, que se assemelha com o estilo dos mais importantes treinadores do mundo“, afirmou o mandatário.
Diniz terá autonomia para comandar a seleção neste período. Ainda de acordo com Mattos, a ideia da entidade máxima do futebol brasileiro é prepara-lo para assumir a equipe em definitivo nos próximos ciclos. O técnico, inclusive, pode permanecer na comissão técnica pós 2024 como auxiliar de Ancelotti.
“Estou muito feliz com o convite e com a convocação, certamente vou dar o meu melhor para a CBF e para o futebol brasileiro. É um sonho que estou realizando ao estar ao lado de grandes jogadores, alguns destes atletas foram meus jogadores quando mais jovens“, destacou Diniz.
A estreia do novo treinador deve acontecer em setembro, quando o Brasil encara Bolívia e Peru, nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.