Daniel Alves segue preso desde o dia 20 de janeiro, após ser acusado de abusar sexualmente de uma jovem na boate Sutton, na cidade de Barcelona. Desde então, ele tem mudado o discurso para tentar responder em liberdade, mas sem sucesso.
Há cerca de um mês, o jogador admitiu que teve relações com a mulher no banheiro do local. O principal motivo para ter negado isso anteriormente foi para proteger o seu casamento com a modelo Joana Sanz. A estratégia, no entanto, não deu certo e hoje ambos estão divorciados.
Por outro lado, o antigo lateral-direito da seleção brasileira seguiu com mudanças constantes de versões em seus depoimentos. Confira a cronologia:
Daniel Alves concedeu o primeiro depoimento no dia 20 de janeiro, data em que foi preso preventivamente. Neste, negou que teve relações sexuais com a jovem de 23 anos. Ainda na primeira fala, o atleta muda e afirma que a mulher foi quem entrou no banheiro e começou a praticar sexo oral nele, que não a impediu.
Já no segundo depoimento, concedido no dia 17 de abril, Daniel Alves relata que houve sexo e com penetração. O lateral diz que após o sexo oral, houve penetração vaginal, com a mulher por cima.
Confira agora a resposta de Daniel Alves para o que aconteceu após saírem do banheiro
Na primeiro depoimento, o jogador diz que saiu do banheiro, retornando para a área VIP. Também conta que a mulher foi embora do local e não despediu dele, apenas de Bruno Brasil, seu amigo e que também estava na boate Sutton. O atleta afirma não saber por qual motivo a jovem não se despediu.
Ainda no mesma fala, Daniel Alves diz que saiu do lavabo assustado pelo que supostamente aconteceu lá dentro. O lateral reafirma que a mulher vai embora sem se despedir dele.
Por fim, no depoimento do mês passado, Dani Alves conta que a mulher estava nervosa com ele e aponta que o provável motivo teria sido a maneira fria que agiu após ambos terem relações sexuais no banheiro.
O jogador deve seguir preso enquanto o caso segue correndo na Justiça. Caso seja considerado culpado, o antigo lateral do Barcelona pode pegar até 12 anos de prisão.