O Santos ainda procura explicações sobre os torcedores que conseguiram entrar com bombas na Vila Belmiro no clássico diante do Corinthians, nesta quarta-feira (21). O argumento que ganha força é que a Polícia Militar fez uma fraca revista.
O duelo teve de ser encerrados aos 44 minutos por falta de segurança. Muitos torcedores começaram a arremessas essas bombas para o gramado. Apesar disso, ninguém ficou ferido. O clube acredita que as bombas tenham sido guardadas em calçados, algo que não passa pela revisão da PM na entrada do estádio.
O rojão, conhecido do tipo “batom” é menor que um celular, mas pode ferir alguém se acabar explodindo perto o suficiente.
Logo após o começo das explosões, o Corinthians partiu rapidamente para o vestiário. Já os atletas do Santos optaram por se reunir no centro do gramado, local que considerou mais difícil de ser atingido pelas bombas. Após os policiais entrarem em conflito com as organizadas, os jogadores conseguiram sair do campo.
O confronto se estendeu para fora do estádio, a PM precisou utilizar gás lacrimogênio para acalmar a situação. Pouco tempo depois, a torcida do Santos tentou passar pela barreira para ingressar novamente na Vila mas não teve sucesso.
O Santos conseguiu ir do estádio ao CT Rei Pelé sobre escolta. No local de treinou haviam poucos torcedores. Com isso, os atletas conseguiram sair de carro normalmente.
Por fim, o clube deve sofrer uma punição. O procurador do STJD, Ronaldo Piacente pediu a interdição do estádio ou jogo com portões fechados. Uma denúncia deve ser encaminhada até a sexta-feira. Com isso, o próximo duelo do Peixe, diante do Flamengo, pode ocorrer fora da Vila ou sem a presença do torcedor.