Daniel Alves e sua defesa já preparam uma estratégia para o iminente julgamento que irá ocorrer na Espanha, marcado para o início de fevereiro. O ex-atleta responderá a uma acusação de crime sexual relacionado a um incidente em uma boate em Barcelona, onde uma jovem de 23 anos foi envolvida. A alegação é de que o ocorrido se deu em dezembro de 2022.
Conforme informações do jornal espanhol “El Periódico”, a defesa de Daniel Alves planeja apresentar novos argumentos durante o julgamento. Uma possível quinta versão dos eventos incluirá registros telefônicos do ex-jogador e o recibo da boate na noite em questão, visando atribuir a responsabilidade do crime à “embriaguez” de Daniel Alves, afirmando que ele não teria ciência do que realmente aconteceu no dia do crime.
A esposa do ex-jogador, Joana Sanz, que tem visitado Daniel na penitenciária, será convocada como testemunha, apesar de ter manifestado inicialmente a intenção de se divorciar, um processo que não avançou. Segundo relatos do veículo espanhol, a defesa de Daniel Alves planeja apresentar o recibo da boate frequentada pelo ex-jogador, argumentando que o consumo de álcool foi um “fator atenuante” naquela noite.
Além disso, a defesa pretende citar chamadas telefônicas feitas para a esposa, nas quais Daniel afirmou estar sob efeito de álcool. Durante o período de detenção, em conversas telefônicas, o ex-jogador teria reforçado que não se lembrava de nada, atribuindo isso ao excesso de álcool consumido na data do incidente.
A estratégia da defesa já visa uma eventual redução de pena em caso de condenação. Desde janeiro de 2023, Daniel Alves está sob prisão, enfrentando a possibilidade de uma pena de até 12 anos, conforme recomendado pelo Ministério Público da Espanha.