Ainda na semana passada, o julgamento de Daniel Alves, acusado de agredir sexualmente uma mulher em uma boate de Barcelona, chegou ao fim. A atenção se voltava às notícias sobre o assunto, especialmente por se tratar de um atleta mundialmente conhecido. Como justificativa da acusação, o jogador alegou uso excessivo de bebida alcóolica, negando o caso.
Vale ressaltar que Daniel Alves está preso desde o início do ano passado, preventivamente. A Justiça cogitava a possibilidade de que o atleta fugisse ao Brasil, onde não poderia cumprir a pena. Agora, resta aguardar a decisão da Corte, no entanto, o atleta não parece esperançoso por uma resposta positiva no tribunal. Ele pode receber uma pena de 4 a 12 anos de prisão.
Um dos companheiros de Daniel Alves no Centro Penitenciário de Brians, em Barcelona, comentou sobre a rotina e as conversas ao lado do atleta, em entrevista à emissora catalã Antena 4. “Dani Alves considera o julgamento perdido. Ele sabe que ninguém vai acreditar nele”, disse, em conversa com a jornalista Susanna Griso, do programa Espejo Público.
Daniel Alves tenta redução da pena
A situação não parece nada agradável ao ex-jogador, especialmente por ter dado cerca de cinco versões desde o primeiro depoimento, enquanto a vítima seguiu a mesma desde a primeira oportunidade. Assim, a defesa foi em busca de uma nova estratégia, já pensando em reduzir a pena do lateral. Por isso, a resposta final foi que estava embriagado.
A decisão leva em consideração os três artigos do Código Penal do país europeu, considerando atenuantes que podem reduzir à metade a pena do condenado. Além de ter mudado a versão, considerando a redução, o jogador depositou 150 mil euros, que poderão contribuir na situação, a depender da juíza do caso.