A recente suspensão provisória de Paul Pogba, da Juventus, trouxe à tona novamente a polêmica do doping na história do futebol. Embora o esporte seja comumente associado a competência técnica e talento dos jogadores, não se pode ignorar a ocorrência de casos lamentáveis de doping que tiveram consequências significativas para afetar carreiras e times.
O cenário que está sendo vivenciado por Pogba é familiar para muitos outros jogadores que já enfrentaram polêmicas semelhantes. A análise positiva para testosterona de Pogba veio à tona após um jogo Udinese-Juventus no dia 20 de agosto, resultando em sua suspensão provisória. Enquanto aguardamos mais informações sobre este caso, vale a pena revisitar algumas das suspensões mais famosas da história do futebol.
O inesquecível astro do futebol, Diego Maradona, teve sua parcela de controvérsias relacionadas ao doping. Durante a Copa do Mundo de 1994 nos EUA, Maradona, que tinha retornado de uma suspensão de quinze meses e uma pena de prisão de quatorze meses, foi novamente testado positivo para efedrina. Esse incidente sinalizou o final de sua jornada com a camisa argentina.
Fabien Barthez e Bernard Lama: outro caso na França
Fabien Barthez, goleiro francês da AS Monaco, também caiu na malha do doping, sendo flagrado positivo para cannabis logo após sua chegada ao clube em 1995. Sua suspensão de quatro meses, entretanto, não paralisou sua carreira, já que ele voltou ainda mais forte e conquistou o título francês na temporada seguinte.
Seu compatriota Bernard Lama, que foi reserva de Barthez durante a Copa do Mundo de 1998, também foi pego no doping por uso de cannabis. Apesar de uma suspensão de cinco meses e a posterior exclusão do PSG, Lama conseguiu retornar à ativa e ainda foi convocado para o Mundial na França, embora não tenha jogado em nenhum dos jogos.
Casos recentes: Mamadou Sakho e Samir Nasri
Mamadou Sakho, ex-Liverpool, sofreu um duro golpe na carreira em 2016 quando foi suspenso por trinta dias após ser acusado injustamente de usar um queimador de gordura. Apesar de perder a final da Liga Europa e da Euro em sua terra natal, Sakho foi finalmente absolvido em 2020.
Samir Nasri, sem clube após deixar o Antalyaspor, foi condenado pela UEFA a seis meses de suspensão em fevereiro de 2018 por uma infusão intravenosa de vitaminas realizada em 2016, mas proibida pela Agência Mundial Anti-Doping (AMA). Sua suspensão foi aumentada para 18 meses em agosto de 2018. Esses incidentes marcam momentos sombrios na história do futebol, enfatizando a necessidade contínua de vigilância para garantir a justiça no esporte e proteger a integridade dos jogadores.