Reginaldo Leme crava data para o Brasil brigar novamente pelo título da Fórmula 1
O último título mundial de um brasileiro na Fórmula 1 ocorreu no ano de 1991, sob responsabilidade do lendário Ayrton Senna. No entanto, apesar do jejum que paira os pilotos nacionais, o comentarista da Band, Reginaldo Leme, acredita que Gabriel Bortoleto pode sonhar com a façanha da taça, mas somente a partir da temporada 2026.
Renomado por seu conhecimento técnico acerca da Fórmula 1, Leme fez um breve aparato do que os brasileiros podem esperar desta edição na modalidade. Embora possua Bortoleto como grande representante da nação, pilotando pela Sauber, as chances do jovem de 20 anos de finalizar a temporada em primeiro lugar são escassas.
“Ele está na pior equipe da Fórmula 1. Claro que eu acho que ele e os engenheiros juntos vão fazer a saber evoluir. Com certeza (podemos sonhar com o título). Claro que vai depender muito da Audi, uma equipe estreante. Mas com os técnicos que ela contratou, um deles o Mattia Binotto, ex-Ferrari, dá para apostar que, no primeiro ano, a Audi venha bem. E aí é esperar pra ver o Bortoleto crescer”, avaliou o comentarista.
Apesar de frustrar as expectativas dos brasileiros, Bortoleto tem muito o que comemorar. Após oito anos de ausência, o Brasil voltou a ser representado no grid da Fórmula 1 em 2025. Retirando a pressão dos ombros do piloto, é válido destacar que a Audi somente assumirá o lugar no grid a partir da temporada 2026.
Fórmula 1: Quem é o brasileiro estreante no grid?
Gabriel Lourenzo Bortoleto Oliveira, nascido no dia 14 de outubro de 2004, declarou sua paixão por corridas quando ainda era uma criança. Como resultado do elo familiar, o mais novo contratado da Sauber teve como espelho seu irmão mais velho, Enzo Bortoleto, piloto com passagens pela Fórmula 3 Britânica e Porsche Cup.
Iniciando nas pistas por meio de um kart, aos seis anos de idade, Gabriel Bortoleto abrilhantou as curvas em Aldeia da Serra, bairro paulista de Santana de Parnaíba. Em detrimento de sua desenvoltura no volante, o brasileiro passou a ser assessorado por Fernando Alonso, ícone mundial de Fórmula 1. Fã de Ayrton Senna, o garoto projeta repetir os feitos da saudosa lenda.
“O país estava passando por um momento muito difícil quando ele estava na Fórmula 1. Estávamos passando por momentos muito ruins no Brasil, e ele estava vencendo corridas e ganhando campeonatos mundiais. Acho que ele deixava todo mundo muito, muito mais feliz aos domingos. Além disso, assistindo às suas corridas, ele tinha um estilo de pilotagem único”, disse o garoto.