O futebol passou por muitas evoluções durante sua história, uma delas a criação do cartão amarelo, como forma de advertir os jogadores por algum comportamento. A punição foi criada pelo árbitro Ken Aston, em 1966, em uma partida entre Inglaterra e Argentina por conta de um tumulto que houve entre os jogadores e o juiz.
Na época, o árbitro tentou resolver o problema com o diálogo, mas não houve sucesso e por isso, expulsou um jogador argentino. No entanto, Ken Aston ficou com aquela situação pairando sobre seus pensamentos e na volta para casa, parado em um semáforo teve a inspiração para os cartões.
“Enquanto eu dirigia, o semáforo ficou vermelho e eu pensei: amarelo, vá com calma. Vermelho, pare, você está fora!”, contou o árbitro a algum tempo. Assim então surgiu o cartão amarelo como forma punitiva, antes de expulsão de campo.
Vale lembrar que não só no futebol que o cartão amarelo é utilizado para advertir o jogador, mas também em outros esportes, como esgrima, hóquei em campo, vôlei e polo aquático, com o objetivo de indicar infrações, advertências, multas e deixar claro que o atleta está quebrando as regras da modalidade em questão.
Hoje, para o futebol, a Fifa estabeleceu o cartão amarelo dentro do livro de regras, sendo explícito as ocasiões em que o jogador deverá ser advertido.
“Um jogador será advertido e receberá o cartão amarelo se cometer uma das sete faltas seguintes:
- Comportamento antidesportivo;
- Dissidência por palavras ou ações;
- Violação persistente das leis do jogo;
- Retardar o recomeço do jogo;
- Incapacidade de respeitar a distância exigida;
- Recomeçar um jogo sem autorização do árbitro;
- Deixar o campo sem autorização do árbitro”