Bruno Fernandes das Dores de Souza, mais conhecido como conhecido como Goleiro Bruno, iniciou a carreira como jogador ainda no Atlético-MG, mas é comumente lembrado com a camisa do Flamengo. No entanto, seu maior destaque foi mesmo longe dos gramados, preso em 2010, acusado de planejamento e participação no sequestro e assassinato de Eliza Samudio.
Na época, a notícia chocou os torcedores do Flamengo, já que ainda vestia a camisa do clube. Antes de ser preso, o goleiro embolsava um salário de R$ 150 mil no clube, mas de julho de 2010 até meados de agosto de 2012, passou a receber cerca de R$ 4 milhões, contando o 13º salário de dois anos. Sem a condenação, o jogador receberia R$ 750 mil em condições normais, até o final da última temporada.
Na época, o acordo de Bruno foi suspenso, em anúncio feito pelo advogado André Galdeano: “Hoje, Bruno é funcionário do Flamengo. O contrato está suspenso, pois devido à prisão ele não pode prestar serviços. O clube entende que não deve pagar. No dia 1º de janeiro de 2013, ele não terá mais vínculo empregatício, não constará mais no BID como jogador do Flamengo”, revelou em agosto de 2012.
Bruno deixa marca negativa no futebol nacional
Após o término do contrato junto ao Flamengo, quando estivesse em liberdade, o clube entendia que Bruno ainda poderia considerar entrar na Justiça, pelo não pagamento dos salários que terminaram no dia 7 de julho de 2010. Além de vestir a camisa do Atlético no futebol brasileiro, o goleiro ainda defendeu o Corinthians, Montes Claros, Boa Esporte, Poços de Caldas, entre outros.
Com a camisa do Flamengo, Bruno possuía status de ídolo, especialmente pouco antes de ser preso pelo caso envolvendo Eliza Samudio. O goleiro foi tricampeão carioca (2007, 2008 e 2009), e campeão do título brasileiro de 2009. Ao todo, atuou em 234 jogos, de 2006 a 2010. No entanto, não é lembrado com satisfação pelas equipes que passou.