O lateral-direito Daniel Alves, preso desde o dia 20 de janeiro de 2023, por acusação de agressão sexual contra uma mulher de 23 anos, em uma boate na Espanha, conquistou uma importante história com a camisa do São Paulo. Contudo, para a surpresa dos torcedores, o jogador atuou em 18 oportunidades ao lado do time, enquanto processava o Tricolor.
A situação envolvia atrasos salariais na Câmara Nacional de Resolução de Disputas da CBF (CNRD), em ação que poderia se desenvolver na perda de pontos para a equipe. De acordo com o ‘UOL’, o valor gasto pelo São Paulo pelos dois anos que contou com o jogador foi de aproximadamente R$ 41 milhões, valores que impressionam. Assim, Daniel decidiu acionar a CBF.
O objetivo era exigir que o São Paulo quitasse as quantias atrasadas em 16 março de 2021. De acordo com informações da documentação, o requerimento foi o de número 2021/O/819, e levando em consideração situações parecidas, pode levar a punições diversas, como a perda de pontos dos clubes infratores em competições que estejam disputando.
Daniel Alves garante sigilo inicial em processo contra o São Paulo
Na época, o caso não era de conhecimento do torcedor e permaneceu em sigilo, enquanto Daniel Alves seguiu vestindo a camisa do São Paulo por mais 18 jogos. A rescisão de contrato foi anunciada em setembro de 2021, e o último duelo em campo foi no dia 25 de agosto, em confronto contra o Fortaleza. Até a última decisão, Daniel Alves recebeu cerca de R$ 15,1 milhões do clube.
Vale ressaltar que, os pagamentos eram realizados de maneira desorganizada, considerando que em alguns meses, como julho de 2020, ultrapassavam a quantia de R$ 1,6 milhão; enquanto em junho de 2020, não alcançaram R$ 70 mil. Levando em consideração a contagem feita pelo São Paulo, o custo pela passagem de Daniel Alves é de R$ 40,9 milhões.