Joan Laporta, presidente do FC Barcelona, confirmou em 12 de julho de 2023, que o clube tinha tudo pronto para a volta de Lionel Messi. No entanto, a decisão do argentino foi de não retornar ao Camp Nou, uma escolha ponderada e sensata, considerando os desdobramentos recentes.
Houve um fator pessoal significativo na deliberação de Messi. Ele optou por aliviar a pressão após as últimas e desagradáveis semanas vividas em Paris. Messi estava ciente de que em Barcelona também haveria muita pressão, dado que as expectativas em torno de seu retorno eram imensas. Portanto, decidiu por um destino mais tranquilo, a Major League Soccer (MLS).
A situação que o FC Barcelona atravessava também foi determinante, senão ainda mais crucial para a decisão de Messi. Embora a diretoria tivesse um plano aprovado pela Liga para repatriá-lo, a implementação não seria imediata. Seria necessário aguardar porque para que Messi chegasse, alguns jogadores teriam que deixar o clube, uma responsabilidade que ele não queria suportar.
A espera não era uma opção para Messi
Messi não estava disposto a repetir a agonia da espera de dois anos atrás, na qual o Barcelona deveria resolver seus problemas sem que ele pudesse fazer nada. Ou seja, ele perderia o controle da situação. Por este motivo, decidiu tomar uma decisão pessoal que dependia apenas dele. Caso contrário, seria uma longa espera, com saídas de jogadores que ainda não aconteceram.
A decisão de Messi foi calculada e analisada em detalhes. Foi uma escolha de cabeça fria, pois se a decisão tivesse sido com o coração, ele estaria no camp de treinamento da Cidade Esportiva agora. Embora os fãs do FC Barcelona possam estar desapontados com a decisão de Messi, é necessário lembrar que o futebol é tanto um negócio quanto um esporte e Messi fez a escolha que acreditava ser a melhor para sua carreira e bem-estar pessoal.