O atual presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), Gabriele Gravina, está no centro de uma investigação conduzida pelo Ministério Público de Roma por supostos crimes de desvio e lavagem de dinheiro, que estariam relacionados à cedência de direitos televisivos no ano de 2018.
As acusações apontam que Gravina teria usado de maneira ilegal dinheiro proveniente do leilão de direitos televisivos de 2018, quando presidia a terceira divisão do futebol italiano. Os recursos teriam sido usados para a compra de uma casa em Milão e a venda de uma coleção de livros medievais.
Defesa do presidente da FIGC
Pela sua parte, o presidente da FIGC nega quaisquer irregularidades e já demonstrou disponibilidade para se reunir com o Ministério Público. “Pedimos uma audiência e fornecemos documentação para demonstrar que nosso cliente é inocente. Esclarecemos tudo e temos certeza de que a verdade será revelada rapidamente”, citaram os advogados de Gravina em comunicação dirigida à imprensa italiana.
A investigação contra Gabriele Gravina faz parte de uma operação mais vasta, apelidada de “Dossieraggio”. Esta operação está focada em várias fugas de informação sensíveis que afetam diversas figuras de destaque na sociedade italiana, incluindo políticos e personalidades do desporto.
As investigações preliminares do processo contra Gravina podem durar até seis meses. É importante mencionar que Gravina foi eleito presidente da FIGC em 2018 e, desde abril de 2021, faz parte do comitê executivo da UEFA, onde ocupa atualmente o cargo de vice-presidente. Enquanto as investigações continuam, o mundo do futebol aguarda com