Prejudicava os companheiros? Diego Ribas faz confissão sobre os tempos de Flamengo

Durante participação no videocast “Toca e Passa”, do GLOBO, o ex-jogador Diego Ribas, dono de trajetória por Santos, Flamengo e seleção brasileira, fez um desabafo sobre sua evolução pessoal e profissional. Ele admitiu que nem sempre foi um exemplo positivo nos bastidores, especialmente quando não estava entre os titulares. Ele ficou marcado como um grande capitão no rubro-negro.

“Eu era um cara muito impulsivo, egoísta e vaidoso. Então eu era o líder, mas dependia muito das circunstâncias. Se eu era o titular, se o treinador estava me dando atenção, se eu estava me sentindo bem, aí influenciava positivamente. Dizia para todos treinarem bem, que o clube era legal, que o treinador era bom, a cultura era boa”, disse.

“Agora, se me colocasse no banco de reserva, ‘ah, o treinador é ruim’, brigava com todo mundo, dizia que estava tudo errado… Influenciava as pessoas negativamente”, revelou. Com 288 jogos, 44 gols e 12 títulos pelo Flamengo, Diego escreveu uma história importante com a camisa rubro-negra ao longo de sete anos, deixando influência positiva no futebol brasileiro.

Diego Ribas garante passo decisivo antes do Flamengo

O ponto de virada, segundo Diego Ribas, aconteceu na Alemanha, em um momento que ele define como decisivo para mudar sua postura dentro e fora de campo. Um gesto impensado o fez repensar sua conduta e iniciar um processo de transformação: “Chegou um momento lá na Alemanha que o treinador me colocou no banco de reserva e eu abandonei o time”, iniciou.

“Nós sairíamos do CT de ônibus para o estádio. Quando ele passou o time e vi que meu nome não estava, eu coloquei meu boné e fui embora de carro. No dia seguinte, via a decepção dos meus companheiros e das pessoas comigo”, disse. “Foi muito forte… Naquele dia falei que precisava levar mais a sério, e começou esse processo que me trouxe a consciência”, completou.