Em 2011, Juninho Pernambucano acertou seu retorno para o Vasco da Gama. Aos 36 anos, o ídolo cruzmaltino assinou um contrato um tanto quanto “inusitado” com o clube carioca. Na época, o Almirante vivia uma fase financeira delicada, e Juninho abriu mão de um salário astronômico que recebia no Al-Gharafa.
O meia tinha uma garantia de que receberia apenas R$ 600 por mês em seu vínculo com o Vasco. Na época, o valor era um pouco maior que o salário mínimo brasileiro. Claro, haviam outras cláusulas no contrato do jogador que foram ativadas por metas alcançadas.
Juninho recebia premiações de acordo com os resultados no time no Campeonato Brasileiro, e também possuia valores fixados s em caso de título e classificação para a Libertadores. Além disso, havia um acordo em relação a patrocínios: o jogador teve direito a 50% de futuros contratos com novos parceiros.
“Volto sem ação de marketing alguma. Eu e o Vasco somos parceiros, na alegria e na tristeza. Eu volto para ganhar um salário mínimo, porque preciso ser justo com o torcedor. Tenho que dar resultado e, se acontecer, sou premiado. Eu me preparo nestes dois meses restantes antes do Brasileiro e volto em agosto firme e forte, sabendo que não sou mais o Juninho de dez anos atrás, mas posso ainda contribuir muito”, disse o jogador em entrevista na época.
Ao fim do contrato, Juninho ainda poderia assumir um cargo no departamento de futebol do Vasco da Gama. No entanto, o meia optou por assinar com o New York Red Bulls, da MLS, após seu vínculo com o Almirante se encerrar. Em 2013, o ídolo vascaíno ainda voltou ao Gigante da Colina, no que foi a última temporada da sua carreira.