O conflito entre Israel e Palestina tem tomado as manchetes dos noticiários nos últimos dias. Com isso, todos os esportes no país israelita foram suspensos, com inclusive a morte de um ex-jogador, Lior Assulin, por parte do grupo Hamas (confira mais detalhes aqui).
Curiosamente, o conflito entre Israel e Palestina também é refletido há muito tempo no futebol. Isso porque as questões políticas e religiosas são justamente o motivo dos times israelitas disputaram os torneios da UEFA e não da Ásia, onde o país está geograficamente localizado.
As questões ideológicas e os confrontos tornaram inviável a realização de jogos na região asiática, uma vez que outros clubes islâmicos se recusavam a enfrentar equipes israelenses, frequentemente resultando em situações de WO (vitória por ausência do adversário).
Inicialmente, os times de Israel participavam de campeonatos organizados pela Confederação Asiática de Futebol, mas os problemas diplomáticos e as recusas dos adversários islâmicos tornaram essa opção inviável.
Diante dessa situação, a FIFA determinou que a federação israelense fosse filiada à UEFA, que é a entidade responsável pela gestão do futebol na Europa. Isso permitiu não apenas à seleção israelense, mas também aos clubes locais, a participação em competições da UEFA, incluindo a prestigiada Champions League e a Europa League.
Assim, os times de Israel passaram a competir nas ligas europeias de futebol, pois as relações políticas e religiosas conflituosas na região asiática impossibilitaram sua permanência nos torneios da Ásia.
Como resultado, equipes israelenses têm a oportunidade de participar das competições de clubes mais importantes do continente europeu, como a Champions League, buscando representar Israel em um ambiente esportivo mais adequado às circunstâncias políticas da região.