Depois de rescindir contrato com o Manchester United, da Inglaterra, o astro português Cristiano Ronaldo fechou um negócio bilionário ao assinar com o All Nassr, da Arábia Saudita. Mas jogar no futebol do Oriente Médio não era o plano A de CR7. O jogador desejava seguir no primeiro escalão da Europa, mas não encontrou um clube que o quisesse agora, aos 38 anos e em fim de carreira.
Enquanto ainda estava livre no mercado para assinar com qualquer clube, o Borussia Dortmund foi um dos destinos especulados. Segundo o diretor-geral do clube alemão, Carsten Cramer, um acerto com o astro de 38 anos traria mais benefícios midiáticos do que esportivos.
“O valor do Borussia Dortmund não depende do número de seguidores nas redes sociais. Somos um clube de futebol, essa é a ideia mais importante. Podemos ter as melhores ideias de marketing do mundo, mas se depois perdemos por 3 a 0 para o Freiburg em casa de nada adianta”, declarou o diretor do clube alemão sobre a recusa a CR7.
O efeito Cristiano Ronaldo no All Nassr, da Arábia Saudita
Cristiano Ronaldo assinou no fim de dezembro com o Al-Nassr, clube da Arábia Saudita. O time saudita briga pela liderança do Campeonato Saudita e o atacante português soma cinco gols em cinco jogos, sendo quatro deles em uma goleada sobre o Al Wehda.
E o efeito Cristiano Ronaldo surtiu no Al Nassr. Em menos de uma semana após o anúncio da contratação, o clube saiu de 800 mil seguidores para 9 milhões no perfil do Instagram. Até o momento, a equipe conta com 13,1 milhões de seguidores.
O diretor do Borussia Dortmund ainda completou sobre o caso. Para ele, o melhor marketing do clube é aquele feito pelos seus torcedores.
“É uma benção ter torcedores. Que marca possui torcedores? A maioria tem clientes. Vendemos 500 mil camisas por ano para os torcedores, eles se tornam embaixadores do Borussia Dortmund”, finalizou.