A Copa Libertadores é um título extremamente sonhado e tem sido dominado por clubes brasileiros nos últimos anos. A principal competição do futebol sul-americano passou a ser realizado ainda na temporada de 1960, no entanto, a história do torneio é mais antiga do que os torcedores imaginam, principalmente em relação ao seu nome. A disputa começa a se desenhar em 1948.
O significado do nome Libertadores presta homenagem aos principais nomes que atuaram na independência dos países da América do Sul, trazendo uma história que vai muito além do futebol. Simón Bolívar e José de San Martín, peças essenciais na trajetória, são considerados os grandes libertadores da América, no entanto, atuavam ao lado de um importante grupo.
Estavam ao lado de Simón Bolívar e José de San Martín, José Gervasio Artigas (Uruguai), Bernardo O’Higgins (Chile), Manuel Belgrano (Argentina), Antonio José de Sucre (Venezuela), José Joaquín de Olmedo (Equador) e Dom Pedro I (Brasil). Dentro dos gramados, o intuito era realizar uma competição com os campeões nacionais, garantindo o Sul-Americano de Clubes Campeões.
Vasco garante atuação invicta na Libertadores
O torneio foi realizado em 1948, no Chile. Assim, contava com os vencedores nacionais dos países do continente: Argentina (River Plate), Chile (Colo-Colo) e Uruguai (Nacional); além de campeões regionais: Deportivo Litoral (La Paz – Bolívia) e Vasco da Gama (campeão carioca). No entanto, a competição ainda contou com mais dois nomes: Deportivo Municipal e Emelec.
O último, chegou como uma equipe convidada, enquanto o Deportivo, foi o vice-campeão peruano. Dentro das normas da competição, as equipes se enfrentaram todos contra todos em uma única fase. De maneira surpreendente, o Vasco foi o campeão, completando 10 pontos, de maneira invicta. Na época, a vitória valia dois pontos, e o time alvinegro acumulou um ponto a mais do que o River.