Para os torcedores apaixonados por futebol, o “Caso Esquerdinha” ainda é um dos mais difíceis de acreditar, uma situação questionável que marcou a partida eliminatória entre Tupi e Aparecidense, pelas oitavas de final da Série D do Brasileirão. Na época, o desfecho do confronto tomou conta da mídia por pelo menos 20 dias.
O placar pelo mesmo resultado do primeiro jogo (1 a 1), levaria a decisão para os pênaltis, o empate em 0 a 0 dava a vantagem ao Tupi, que avançaria às quartas de final, enquanto o resultado por dois ou mais gols classificaria os visitantes. Já em disputa pelo confronto de volta, o placar apontava 2 a 2, resultado que classificaria o Aparecidense, devido ao gol qualificado.
Assim, aparece Romildo Fonseca da Silva, o Esquerdinha. Já ao final do segundo tempo, Ademilson finaliza, realizando grande pressão ao Aparecidense. A bola até passa pelo goleiro Pedro Henrique, mas Esquerdinha, massagista do clube, evita o gol do adversário. O profissional aproveitou o “reconhecimento” polêmico, e se tornou candidato a deputado estadual em Goiás.
Esquerdinha recebe punição por lance no Brasileirão
Pouco antes do lance, o massagista foi chamado para atender o zagueiro Hélder, da Aparecidense, mas seguiu atento, bem perto da jogada seguinte. Na época, Esquerdinha recebeu uma suspensão de 24 jogos e uma multa de R$ 500. No entanto, para Romildo Fonseca da Silva, o ato que dividiu opiniões, é visto como um ato de amor por grande parte da população de Goiás.
“Pra alguns foi errado, mas pro povo de Goiás eu defendi o time da cidade. Eles encaram como amor ao clube, uma coisa que foi feita para ajudar. No meio esportivo talvez sim (tenha repercussão negativa), me atrapalhou pela suspensão. Mas pra população de Goiás, não. Quando vou no shopping pedem pra tirar foto comigo”, se defendeu.