Parece que o Manchester City pode enfrentar uma multa pesada por não ter conseguido controlar seus jogadores durante uma partida recente contra o Tottenham. A postura audaciosa dos jogadores do City em relação ao árbitro Simon Hooper durante a partida está sendo considerada ‘instintiva’ pelo próprio treinador Pep Guardiola e levanta uma discussão significativa sobre as emoções no jogo.
A posição de Guardiola de defesa em relação aos seus jogadores surge em resposta à acusação da FA ao Manchester City por não controlar seus jogadores durante a partida contra o Tottenham. A controvérsia se deu quando Hooper decidiu contra dar vantagem a Jack Grealish, quando o jogo estava empatado e Grealish parecia ter uma clara oportunidade de gol nos últimos instantes da partida.
A reação dos jogadores foi instintiva?
Na opinião de Guardiola, a resposta fervorosa dos jogadores em direção ao árbitro é puramente a natureza humana se manifestando durante uma situação emocionalmente carregada. As ações de Erling Haaland e Ruben Dias, que estavam entre os que cercaram o árbitro, podem resultar numa multa de mais de £75,000 para o Manchester City – a terceira infração do clube neste sentido em menos de um ano.
Guardiola afirmou: ‘Gostaria de saber da Premier League ou de quem for, como deveríamos reagir nessa situação? Como os jogadores deveriam reagir? Desculpe, perdemos … não podemos falar, ficar em casa e nada aconteceu. É um instinto humano.’
A FA deverá multar o clube?
O City, que viaja para o Aston Villa após três empates consecutivos na liga, tem até a quinta-feira para responder à acusação. Guardiola acredita que, embora o City tenha cometer um erro, deveria haver remorso de ambos os lados.
Ele adicionou: ‘Se eles querem multar, seremos multados. Está tudo bem. Prometo a vocês, todos nós, se você está no futebol e isso aconteceu, você reagiria dessa forma. Aconteceu 20 anos atrás, 40 anos atrás, vai acontecer daqui a 40 anos. Claro, você tem que respeitar os árbitros. Diga-me um jogador ou treinador que não respeita os árbitros. Como eu disse, são emoções, são sentimentos.’
Apesar das circunstâncias emocionalmente elevadas e do indiscutível instinto humano em jogo, há de se considerar se essa é aceitável como defesa e se não deve haver uma linha clara de respeito em relação aos árbitros, que estão fazendo seus trabalhos no melhor de sua capacidade.