Mesmo sendo tricampeão mundial, o Rei Pelé, quando decidiu ir para os Estados Unidos recebia um salário que comparado aos padrões atuais é considerado uma verdadeira mixaria. No entanto, para a época, o salário do jogador era um dos maiores do mundo recebendo US$ 7 milhões pelos três anos do vínculo: 1975, 1976 e 1977.
O salário era tão chocante, que até o “New York Times” publicou sobre o salário na capa do seu jornal dirário, mas deixava claro que Pelé pagaria impostos na casa dos US$ 2 milhões, o que representaria um salário líquido de US$ 5 milhões por todas temporadas.
Para efeito de comparação, o maior salário de jogador atualmente é o de Cristiano Ronaldo que tem ganhos de quase U$ 200 milhões (R$ 1,07 bilhões). O contrato entre CR7 e Al-Nassr vai até 2025, quando o craque terá 40 anos.
O acordo prevê outros cinco anos do português como conselheiro do clube árabe, totalizando cerca de U$ 500 milhões (Aproximadamente R$ 3 bilhões) pagos ao astro, livres de impostos. Além de todo o dinheiro, o vínculo inclui mordomias como uma casa de luxo em Riade.
Com essa comparação o salário de Pelé parece irrisório, mas vale lembrar que com a conversão da moeda para os dias de hoje, o salário do Rei seria bem mais aceitável. O salário giraria em torno de US$ 36,5 milhões brutos e o líquido de US$ 26,2 milhões. Pelo câmbio atual, seriam, respectivamente, R$ 189,8 milhões e R$ 136,2 milhões.