O futuro do atacante Neymar surpreendeu grande parte dos torcedores brasileiros, agora vestindo a camisa do Al-Hilal, um dos clubes que contam com o investimento do fundo estatal da Arábia Saudita. Assim, assinando um contrato válido por duas temporadas, o novo patrão do jogador é o polêmico ditador Mohamed bin Salman, que aos 37 anos, é o príncipe herdeiro e dono de diversas acusações.
Diversas denúncias sondam o poderoso ditador, como a de ter mandado esquartejar um jornalista, de intolerância religiosa, além de determinar um apartheid contra mulheres. No entanto, as polêmicas não param por aí, e alcança o assunto envolvendo o governo de Bolsonaro, que realizou a tentativa de trazer joias que foram doadas pela Arábia Saudita, ao Brasil.
De acordo com informações do jornal Estado de S. Paulo, a situação aconteceu ainda em outubro de 2021. Na época, o governo comandado por Bolsonaro provocou inúmeras tentativas de conseguir liberar as joias doadas, da alfândega, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Os itens ficaram apreendidos, com a justificativa de não serem devidamente declarados.
Mohamed bin Salman enfrenta acusações chocantes
As joias vieram exatamente como um presente da Arábia Saudita, atualmente com a liderança do ditador Mohamed bin Salman. De acordo com a própria legislação brasileira, é obrigatório declarar qualquer item que ultrapassa mil dólares (cerca de R$ 5 mil na cotação atual), assim que acontece o desembarque no Brasil. Os itens são: um colar, um anel, relógio e um par de brincos de diamante.
A morte envolvendo o jornalista chocou ainda mais, já que o relatório da Inteligência dos Estados Unidos, relacionado ao assassinato de Jamal Khashoggi, revelou que Mohamed bin Salman está envolvido de maneira direta no caso, com a operação para “capturar ou matar o jornalista”. Jamal foi dado como desaparecido no dia 2 de outubro de 2018, logo que chegou ao consulado saudita.