Em semana agitada no futebol brasileiro, o Palmeiras recebe uma notícia que surpreendeu nos bastidores, condenado a pagar mais de R$ 70 milhões à Samsung, pela quebra do contrato de patrocínio, ainda em 2010. Vale ressaltar que o resultado da ação já se desdobrou em primeira e em segunda instância na Justiça, no entanto, ainda não chega de maneira definitiva.
O processo vem se desenvolvendo desde o segundo semestre de 2010. Ainda em junho, naquela temporada, o Palmeiras procurou a empresa para comunicar que encerraria o acordo, que caminharia até dezembro de 2011. O intuito era voltar a ser patrocinado pela Fiat, algo que parecia mais importante naquele momento. Luiz Gonzaga Belluzzo era o presidente do Verdão.
A parceria junto a Samsung iniciou ainda no início de 2009 e rendia R$ 15 milhões por ano, algo atrativo até então. No entanto, a Fiat surpreendia no mercado e ofereceu um acordo de R$ 26 milhões por um contrato de um ano e meio, algo que seria mais vantajoso pensando na sequência dos acordos. No entanto, a marca inicial não se mostrou satisfeita com a mudança.
Leila comenta prejuízo em ação do Palmeiras
Com o anúncio feito, a Samsung decidiu entrar com um processo na Justiça, exigindo os valores necessários pela quebra de contrato. No total, são praticamente 14 anos envolvendo um processo que ainda não chegou em resolução. Em um primeiro momento, a decisão chegou ainda na temporada de 2021, com punição ao Palmeiras. O clube teria que arcar com mais de R$ 3,5 milhões pela rescisão.
Além disso, o pagamento não parava por aí, considerando R$ 9 milhões pela quebra de confidencialidade e mais R$ 4,75 milhões por danos materiais indiretos. “A última vez que o Palmeiras rompeu unilateralmente um contrato de patrocínio, e não foi na minha gestão, hoje tenho um processo judicial de mais de R$ 50 milhões”, revelou Leila Pereira.