O Palmeiras, junto a Polícia Civil de São Paulo, conseguiu identificar os autores das pichações nos muros da sede do clube no dia 26 de janeiro, após um empate sem gols no clássico contra o São Paulo.
Todos os envolvidos serão indiciados por crime de pichação, que na Lei Ambiental é apontado como “pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano”. A pena varia de três meses a um ano de detenção e multa.
Dessa forma, os torcedores terão que arcar com os custos da pintura do muro. O valor é de cerca de R$ 1,9 mil. A informação é de Cesar Saad, delegado da Polícia Civil de São Paulo que está a frente das investigações.
Parte da torcida Alviverde ficou na bronca após um começo de temporada instável. Isso ficou refletido nas pichações na sede do clube, que continha frases como “Queremos jogadores“, “acorda blogueirinha” e “diretoria fraca“.
Na atual temporada, o Palmeiras perdeu o volante Danilo e o meia Gustavo Scarpa, ambos para o Nottingham Forest, da Inglaterra, e ainda não contratou ninguém para substituí-los.
“Eu sempre soube que ser presidente de um clube do tamanho do Palmeiras a pressão é muito grande. Mas ela não pode tirar nosso foco, sabemos do que o Palmeiras precisa, onde queremos chegar. Respeito profundamente a opinião do torcedor, mas não admito protestos que vandalizem patrimônio do clube. Quem ama, não vandaliza“, disse a presidente Leila Pereira em entrevista ao “ge”, antes da final da Supercopa, no último dia 28.