Nesta terça-feira (28), o Ministério Público de Goiás deflagrou a Operação Penalidade Máxima III para dar andamento nas investigações sobre manipulação de resultados. Um dos clubes investigados é o Náutico.
Uma partida do Timbu pela Série B do campeonato brasileiro do ano passado está sob suspeita das autoridades e diretoria do clube se diz vítima da situação.
Náutico se diz vítima de esquema de manipulação
Após o comunicado do Ministério Público, a nova diretoria do Náutico, eleita recentemente, realizou um pronunciamento. O Timbu se diz vítima do esquema e pede maior rigor nas investigações.
O Ministério Público autorizou o cumprimento de dez mandados de busca e apreensão em oito cidades de quatro estados devido a denúncias de manipulação de resultados. São elas: Goiânia (GO), Bataguassu (MS), Campina Grande (PB), Nilópolis (RJ), Santana do Parnaíba (SP), São Paulo (SP), Volta Redonda (RJ) e Votuporanga (SP).
A Operação Penalidade Máxima III tem o objetivo de investigar um grupo de criminosos que aliciava jogadores com a proposta de manipular resultados para o favorecimento dos membros em apostas esportivas. Uma das partidas sob suspeita é a vitória do Náutico por três a um sobre o Sampaio Corrêa na Série B de 2022.
Confira a nota oficial divulgada pela diretoria sobre as investigações:
O Clube Náutico Capibaribe tomou ciência, através da imprensa, nesta terça-feira (28), da terceira fase da Operação Penalidade Máxima, deflagrada pelo Ministério Público de Goiás, onde dois jogos envolvendo o Náutico foram citados. Ambos são referentes à Série B de 2022.
Esta diretoria executiva, que possui mandato até dezembro do corrente ano, sempre presou pelo respeito, ética, integridade e lisura, seja dentro ou fora de campo. Estas premissas guiaram, desde sempre, todas as atitudes tomadas desde janeiro de 2022, data que marcou o início desta gestão.
O clube entende que as investigações, sejam elas contra quem for, precisam ser levadas com seriedade e afinco, a fim de combater qualquer tipo de ilegalidade no meio esportivo. Caso sejam confirmadas, o Náutico, assim como os outros clubes citados, é uma das vítimas.
Diante disso, o clube, na figura do presidente Diógenes Braga, sempre se mostrou disponível para colaborar com as investigações na condição de testemunha. Entendemos que apenas com uma punição séria e justa aos culpados é possível garantir a lisura da prática esportiva em nosso país.