O jogador italiano Roberto Baggio, considerado um dos maiores jogadores da Azzurra, teve seu destino marcado pelo icônico pênalti perdido na final da Copa do Mundo de 1994. O chute desastroso permitiu que o Brasil comemorasse seu quarto título mundial. Na época, Baggio ostentava o título de melhor jogador do mundo, conquistado em 1993.
A cena de Galvão Bueno, da TV Globo, comemorando o título brasileiro ficou marcada na memória dos brasileiros. “É tetra! É tetra! O Brasil é tetra”. Mas, ao mesmo tempo, o pênalti perdido por Baggio assombrou sua carreira.
A carreira de Baggio sofreu um declínio após o Mundial de 1994. Transferiu-se da Juventus para o Milan, onde fez apenas 19 gols em 77 jogos, sendo considerado uma grande decepção. Ainda conseguiu se destacar em 1997 pelo Bologna, o que o levou para a Copa do Mundo de 1998. Entretanto, ele já não era mais o mesmo jogador.
Fim de carreira e boas ações
Posteriormente, seguiu sua carreira pela Internazionale e, finalmente, pelo Brescia, onde se aposentou em 2004. Uma lesão no joelho tirou as esperanças do craque de disputar a Copa do Mundo de 2002, já que era o grande jogador da pequena equipe italiana.
Após a aposentadoria, Baggio tornou-se conhecido por seu ativismo social e causas humanitárias. Convertido ao budismo, Baggio recebeu várias honrarias e lutou pela libertação da Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, que passou 15 anos em prisão domiciliar imposta pela ditadura militar no Myanmar.
Roberto Baggio afirmou em diversas oportunidades que baseia sua filosofia de vida na busca da felicidade ao ajudar quem precisa. Ficou conhecido como um dos jogadores mais queridos da Itália. Em sua aposentadoria, pelo Brescia, foi aplaudido de pé pela torcida do Milan, um de seus ex-clubes. Ele nunca trabalhou como treinador após encerrar sua carreira.