O Brasileirão passou a ser um campeonato que atrai muitos estrangeiros para o Brasil, especialmente técnicos. Nesta semana, dois treinadores “gringos” foram anunciados no futebol brasileiro.
São eles: o português Bruno Lage, do Botafogo, e o argentino Ramón Ángel Diaz, do Vasco.
Técnicos estrangeiros no Brasileirão
Com as chegadas de Lage e Ramón, subiu para dez o número de técnicos estrangeiros no comando de clubes da série A do campeonato brasileiro. A nacionalidade que mais se destaca é a portuguesa, com sete representantes.
Além dos dois novatos, os outros técnicos estrangeiros são:
— Renato Paiva (português): Bahia
— Pedro Caixinha (português): Red Bull Bragantino
— Juan Pablo Vojvoda (argentino): Fortaleza
— Pepa (português): Cruzeiro
— António Oliveira (português): Cuiabá
— Jorge Sampaoli (argentino): Flamengo
— Armando Evangelista (português): Goiás
— Abel Ferreira (português): Palmeiras
Já o Brasil está representado por Vagner Mancini (América Mineiro), Vanderlei Luxemburgo (Corinthians), Felipão (Atlético Mineiro), Wesley Oliveira (Athletico Paranaense), Dorival Júnior (São Paulo), Fernando Diniz (Fluminense), Renato Gaúcho (Grêmio), Paulo Turra (Santos), Tiago Kosloski (Coritiba) e Mano Menezes (Internacional).
Vale lembrar que Coritiba e Athletico Paranaense estão com treinadores interinos, o que abre caminho para a chegada de mais técnicos estrangeiros no futebol brasileiro.
A grande presença de técnicos estrangeiros em ligas nacionais não é uma exclusividade do futebol brasileiro. Levando em consideração as cinco grandes ligas de futebol da Europa (Alemanha, França, Inglaterra, Espanha e Itália), duas delas possuem 50% ou mais técnicos estrangeiros no comando de seus clubes.
A maior participação fica por conta da Premier League, que possui 13 treinadores de fora da Inglaterra. A Ligue 1 vem logo atrás, com o mesmo número do Brasileirão (dez técnicos gringos).
A Bundesliga, única competição com 18 clubes, possui um terço dos técnicos estrangeiros (seis). Já La Liga e Série A Italiana têm quatro cada.