Nesta quinta-feira (19), o Vasco da Gama garantiu um novo motivo para comemorar, após o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, ter sancionado no Diário Oficial, a “Lei Gui”. A inspiração é o garoto de oito anos, que ganhou destaque entre a torcida do Cruzmaltino. O menino enfrenta uma doença genética rara, a epidermólise bolhosa.
Guilherme Granda Moura chamou a atenção nas redes sociais, após ter ficado 16 dias em coma e ter proporcionado um reencontro emocionante com sua mãe, Tayane Gandra. A mãe do garoto foi a responsável por sugerir a lei, que foi aprovada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) ainda em setembro. A notícia é extremamente positiva à família.
Agora contando com a “Lei Gui”, o Governo do Estado do Rio agora será responsável por proporcionar uma pensão, às pessoas que assim como o garoto, enfrentam a epidermólise bolhosa. Além disso, o objetivo também é disponibilizar os curativos, medicamentos, suplementos, consultas e exames necessários. A quantia ainda não foi definida, mas gera grande expectativa.
Gui veste camisa do Vasco em votação
Ainda desconhecida por parte dos brasileiros, a epidermólise bolhosa é uma doença genética que não apresenta forma de cura. Vale ressaltar que não pode ser transmitida, mas gera ferimentos evidentes na pele, algo que exige um cuidado maior. Diante da luta, da grande paixão pelo Vasco da Gama, a torcida já considera Gui como um xodó do clube.
Com a presença da mãe, Gui acompanhou a votação na Alerj em setembro, e compareceu ao local com a camisa do Vasco e uma cruz de malta no cabelo. Após o resultado positivo da votação, ele garantiu seu discurso no plenário: “Agora vocês vão receber os curativos dos seus filhinhos borboletas e eles vão se sentir ‘mais melhor ainda’. Bem-vindo à Força Jovem”.